A asma é hoje, em pleno século XXI uma doença de prioridade de investigação, uma vez que suscita muitos
problemas (absentismo, custos elevados…). Em Portugal a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica constitui a 2ª
causa de internamento por doença respiratória e a 5ª causa de morte por doença e são estimados cerca de
242 milhões de euros em custos o que indicia algum desequilíbrio financeiro. Neste trabalho mostra-se como
é suscitado o risco e o agravamento de surtos asmáticos. Foram usados dados de uma estação meteorológica
e acorrências hospitalares durante um ano. Investigaram-se os tipos de circulação atmosférica que estão
associados ao risco e agravamento da doença, através da análise de mapas do tempo e nestes foi identificada
a presença ou aproximação de frente fria. Os resultados obtidos mostraram inequivocamente que um tipo de
circulação atmosférico SW com a presença de frente fria é um condicionante de risco e agravamento da
doença e estratégias de intervenção devem ser adoptadas.