This paper aims to revisit the polemics around the 1558’ edition of Amato’s Enarrationes in Lyon
(France), an assignment made by four publishers. In a more strict way, it aims to look for the
circumstances that made this edition the first one to include pictures, scale-made reproductions
of the engraves produced to Fuchs’ De historia stirpium (1542). In a paper that intents to be a
discussion on the political and practical contexts of scientific edition in the second half of the
sixteenth century, Amatus’ work is indeed paradigmatic, both for the absence and the (more and
more necessary) presence of pictures.
O presente estudo revisita a polémica questão da reedição das Enarrationes de Amato em Lyon
(França), em 1558, encargo compartido por quatro casas editoriais. Mais especificamente, busca
averiguar as circunstâncias em que essa reedição recebeu, pela primeira vez, a inclusão de gravuras,
reproduções à escala das placas das gravuras do De historia stirpium de Fuchs (1542). Naquilo
que pretende ser uma discussão sobretudo do âmbito das políticas e práticas da edição científica
da segunda metade de Quinhentos, o caso da obra de Amato é sem dúvida paradigmático, seja
pela ausência, seja pela presença (cada vez mais necessária) de gravuras.