Resumo
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Circunstância comum na história, as personalidades mais marcantes
e que, de alguma forma, foram "protagonistas", são especialmente
propícias a interpretações ambíguas ou comuns. O presente estudo
visa, precisamente, analisar, em profundidade, o pensamento de um
homem que quis ser, e foi efectivamente, um protagonista - António
de Spínola.
Como o título denuncia, procuraremos perceber qual era, para o
Governador da Guiné e seu Comandante-Chefe entre 1968-73, o lugar de
Portugal (que Portugal?) no Mundo (que Mundo?). Partindo da sua ideia
da Nação Portuguesa, a "Grande Nação Portuguesa", primeiro vértice da
problemática, completaremos o trígono com o seu desenho do contexto
internacional da época e com o problema ultramarino português, o vértice
mais agudo. No sentido de se perceber as posições, fluxos e influxos entre
os três vértices da questão no pensamento spinolista.
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