O complexo e multifacetado universo
médico-cirúrgico do século XVIII era composto
por paradigmas medicinais, agentes da saúde
e uma infinidade de patologias. Os métodos
utilizados por cirurgiões foram registrados
em seus tratados, fomentando e disseminando
a construção de saberes que, em boa medida,
foram frisados e ressaltados por portugueses
que fizeram a travessia do Atlântico e se
estabeleceram no Novo Mundo. No presente
artigo vamos discutir como a aguardente foi
um importante recurso, considerando que a
mesma possuí propriedades antisépticas, o
que corroborou para o tratamento e cuidado
dos ferimentos. O que, por vezes, evitou que
infecções fossem a causa da morte de muitos. O
teor alcoólico da bebida no período setecentista também é aportado em nossa discussão, haja
vista, que havia o emprego para a conservação
de espécimes tanto da flora quanto da fauna em
Portugal e na América portuguesa. Intenta-se
constatar o quanto determinadas práticas são
relevantes para a análise da historiografia,
bem como o quão importantes foram para
manutenção e sobrevivência da vida humana.
Autores
Palma, Monique
Santos, Christian Fausto Moraes dos
Palavras-chave
Século XVIIII,
Aguardente,
História da Medicina,
Práticas no século XVIII,
América portuguesa,
Eighteenth century,
Brandy,
History of Medicine,
Practises in eighteenth century,
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