When the sweet is body: anthropomorphism and antropony in traditional Portuguese confectionery
Resumo
The traditional Portuguese sweets came to us as a distinctive gastronomic
heritage through a historical journey in the modern and contemporary times
that singled it out in its features. Easier access to sugar, celebrations and popular
religious festivities that provided abundance or food diversity, the monastic environment
in which monastic sweets were worked, converged on the development of
various food products for taste. In this participation, we intend to explore the verbal
and morphological codes present in traditional, monastic and popular sweets as a
significant expression of an inherent spiritual language and religiosity.
A doçaria tradicional portuguesa chegou até nós enquanto património
gastronómico distinto, através de um percurso histórico na época moderna e
contemporânea que a singularizou nos seus traços. O acesso mais fácil ao açúcar,
as celebrações e festividades populares religiosas que proporcionavam a fartura ou
a diversidade alimentar e o ambiente monástico em que a doçaria conventual era
trabalhada convergiram para o desenvolvimento de produtos alimentares diversos,
destinados ao prazer gustativo. Nesta participação, pretendemos explorar os códigos
verbais e morfológicos presentes na doçaria tradicional, conventual e popular, enquanto
expressão significativa de uma linguagem espiritual e de uma religiosidade inerentes.